Somos
considerados o país do futebol, acabamos de ganhar a Copa América e somos
também reconhecidos por exportarmos craques para todos os continentes, porém
infelizmente também somos o país que mais consome crack no mundo e o segundo
que mais consome cocaína. Não nos orgulhamos desta segunda parte das
estatísticas, porém esta é a realidade das famílias e sociedade brasileira.
As drogas
que eram realidade única e exclusiva dos menos favorecidos hoje é uma realidade
de todos níveis sociais, econômicos...
A
dependência química é considerada pelas autoridades de saúde como doença da
qual podemos dizer que passou de epidemia para pandemia afinal é quase
impossível andarmos pelas calçadas, esquinas ou ruas sem nos depararmos com
esta realidade cruel.
As famílias
sentem impotentes desta realidade, os adictos sentem vítimas da mesmas, as
autoridades não sabem como resolve-la e a situação só vem agravando.
A ciência
tenta desenvolver vacinas, a indústria farmacêutica tenta crias remédios, as
famílias rezam, enquanto os traficantes lucram diante de consumidores cada vez
mais viciados.
Quando tudo
dá errado, quando nada funciona e nos sentimos indefesos diante de algo que
parece incontrolável, devemos parar e refletir em nossas ações, escolhas,
comportamentos e decisões, precisamos também avaliar nossas crenças, conceitos
e estratégias e nos perguntarmos, “o que estou fazendo de errado?”
A
dependência química é uma doença com aspectos neurológico, hormonal, comportamental,
ambiental, cultural entre outros, então, podemos dizer que é uma doença
complexa, não podemos minimiza-la, subestima-la e sim devemos encara-la como
ela realmente é.
Talvez uma
criança em meio a sua baixa maturidade e experiência de vida observe sua mãe
com certa frequência com dor de cabeça ou estressada e que faz o uso de alguma
pílula e logo em seguida ele observa que ela está se sentindo melhor, talvez
esta criança observe que seu pai ao chegar estressado do trabalho põe uísque e
gelo num copo e de repente seu humor melhora. Como será que essa criança
interpreta estas cenas, será que essa criança não começa a partir destas
observações a reconhecer e acreditar que para todo mal humano existe uma pílula
química mágica?
Pense em
alguém que sofre de um vício como por exemplo cocaína seus níveis de prazeres
estão muito baixos, a única coisa que ele pensa é no próximo tiro,
inevitavelmente ele não se apercebe a toalha molhada que deixou sobre a cama ou
o tênis esparramado pelo quarto. Como mente ele se queixa que seus pais não lhe
dão atenção. De repente sua mãe entra reclamando porque ele não colabora, desta
forma diante de sua dificuldade em lidar com frustações o mesmo bate à porta e
vai para a rua consumir sua cocaína. Lá ele consome todo seu dinheiro, suas
roupas, seus tênis.
Quando o
mesmo volta para casa, qual o cenário que ele encontra? Um ambiente estressante
como o que ele deixou para trás ou depara-se com seus pais aliviados por ele
ter voltado e lhe oferecendo banho e comida? Vamos pensar! Partindo do princípio
que a dependência química está associada a recompensa cerebral, esse adicto
após seu ato infracional está sofrendo consequências ou sendo recompensado?
Como a área da recompensa do cérebro interpreta este cenário?
Os seus pais
por amarem resolvem envia-lo a uma clínica de recuperação, numa chácara bonita,
piscina e muitas possibilidades de fazer novas amizades. Novamente, a área da
recompensa cerebral deste filho está entendendo como consequência ou
recompensa?
Mas para que
ele possa ir a esta internação é claro que ele está sem roupas, tênis e etc
porque trocou tudo por drogas, então seus pais compram roupas e tênis novos.
Então pergunte-se novamente, consequência ou recompensa?
Na clínica
de internação aos sábados ele recebe a presença de seus pais dos quais dão
total atenção a ele na visita. Não se esqueça de que a maior queixa dele era a
falta de atenção familiar, então pergunte-se...?
Sem que nos
apercebamos as vezes nos comportamos de forma a alimentar uma doença e pela falta
de tempo nem se quer nos apercebemos de que o fazemos repetidamente e ao invés
de pararmos e alcançarmos nos consideramos vítimas porque nada está dando
certo.
Albert Einstein
dizia que insanidade é fazer sempre a mesma coisa esperando que o dia o resultado
seja diferente.
Quando nada
parece ter dado certo como seres humanos, tomamos a seguinte decisão, ou nos
sentimos culpados ou procuramos um culpado e é ai que as relações conjugais,
familiares, profissionais e sociais começam a se deteriorar.
No passado
quando uma pessoa adoecia, dizia-se que com certeza ela cometeu um pecado e
deve estar pagando por ele. Essas crenças que recebemos de gerações passadas
manifestam-se em nós por culpa que invariavelmente é irracional.
Além da
culpa, as famílias a exemplo dos adictos se isolam, se vitimizam as vezes se
revoltam, porém nada disso mostra- se ajuda-los, afinal quando encaramos o
inimigo que mostra-se forte precisamos de estratégia, coragem e perseverança e
na maioria das vezes temos que assumir que é possível vencer a batalha sem
ajuda e apoio e é ai que entram o papel dos profissionais de saúde.
Quando
falamos em profissionais da saúde, falamos de uma ação multidisciplinar, afinal
a dependência química consiste em elementos hereditários, ambientais, microbianos,
climáticos...
As vezes
alguns lamentam ao dizer “eu já levei ele para terapia, internei, ele foi um
tempo até mesmo no psiquiatra, mais nada mudou!”
"Então
voltamos a dizer que qualquer prática terapêutica ou médica isolada diante da
complexidade dos vícios das drogas torna-se inútil", comenta Professor Rogério
Moreira de Souza, diretor do IBTA.
Até mesmo
alguns craques do futebol entre outros esportes, tem se perdido em meio ao
vício das drogas, tais como álcool, cocaína, etc... E com isso a humanidade tem
perdido grandes atletas, músicos, artistas para esta doença progressiva e
fatal.
O InstitutoIBTA, na cidade de Paulínia, atua de forma inovadora na orientação e
acompanhamento de um tratamento revolucionário que combina em inúmeras praticas
terapêuticas entre elas quando necessário e possível a Ibogaterapia, prática
esta que se utiliza do princípio ativo extraído da casca da raiz de um arbusto
africano e que promete conforme estudos científicos recuperar até 70% dos
usuários de crack, cocaína entre outros. É um tratamento rápido, porem conforme
os dados altamente eficiente, porém se o candidato a este tratamento não for
apoiado por práticas multidisciplinares e munido de seu discernimento talvez
ele não alcance os resultados esperado.
“Apesar de tratamentos hoje existente
com Ibogaína o melhor e mais sensato é não darmos chance ao azar, ou seja, não
abrirmos portas de nossa mente e coração que nos leve por estradas de
sofrimento e destruição”, comenta Professor Rogério Moreira de Souza.