quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Clínica em Paulínia recupera 70% de usuários de drogas com raiz africana


Clínica em Paulínia recupera 70% de usuários de drogas com raiz africana (Ibogaina, Iboga, Raiz Africana)07/06/2015 10h10 - Atualizado em 07/06/2015 19h05

De acordo com especialistas, ibogaína dá ao viciado a chance de escolha.

Fitoterápico é importado e já tratou pouco mais de mil pessoas na região.

Um autônomo de 30 anos, que pediu para não ser identificado, passou cinco meses preso no CDP de Belém, em São Paulo, por tráfico de drogas, apesar de alegar inocência. Usuário dos mais diversos tipos de substâncias por uma década, de cocaína a gás de buzina, estava com 20 pedras de crack quando a polícia atendeu chamado de uma vizinha por conta de uma “fissura barulhenta”. “Passei o Natal em ‘cana’. Vi minha filha andar durante uma visita”, conta.
Ele é um dos pouco mais de mil dependentes químicos que procuram um instituto em Paulíniapara tomar uma medicamento feito com a raiz do arbusto Tabernanthe iboga, originário da África Central, do qual é extraído o alcaloide ibogaína.
Em 10 anos de atendimento, de acordo com os administradores, 70% dos pacientes se livraram do vício em álcool, crack, cocaína ou outras drogas. A substância não é proibida no Brasil, de acordo com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), apesar de a manipulação não ser regulamentada.


Tirar a fissura

De acordo com Rogério Moreira de Souza, naturopata, mestre em medicina chinesa e administrador do IBTA de Paulínia, a raiz faz a parte mais difícil de um tratamento de reabilitação: tira a fissura do adicto pela substância. “Ela estimula o cérebro a produzir dopamina e serotonina, hormônios associados ao prazer. Na verdade, a ibogaína reensina o cérebro a produzir esses hormônios, não aciona fissura e a parte patológica de ter escolha é retomada”, explica Souza.



Rogério Moreira de Souza, naturopata e responsável pelo IBTA 

A raiz não é alucinógena e não causa dependência, diz o naturopata. A substância é usada em países como Canadá, México e Holanda não somente para ajudar no tratamento de adictos, mas também para aplacar distúrbios de ansiedade. É proibida em países como a Suécia, Dinamarca, Bélgica e nos Estados Unidos.



Segundo a Anvisa, a importação, desde que para uso pessoal e amparada pela prescrição de um médico, é legalizada. Assim como o uso da raiz em infusão na água quente, "por não se tratar de uma substância proibida", diz nota do órgão.

Reseta o cérebro


Histórias semelhantes são comuns no centro de tratamento, que não recebe pacientes indispostos a largar do vício. "Ninguém fica recluso aqui, a pessoa tem de querer sair desta vida. Eles se hospedam em hotéis ou casas de parentes", explica Souza. Ali, homens e mulheres relatam "sonhos acordados", tremedeira e sonolência após a administração das doses, feita de segunda a sexta. "A ibogaína reseta o cérebro. Mas fazemos um trabalho psicológico pós-tratamento, pedindo para que a pessoas evitem os hábitos que podem levar de volta à adicção", conta Souza.
O tratamento em Paulínia custa entre R$ 7,5 mil a R$ 8,5 mil, "dependendo da forma de pagamento". "Vou retomar meu negócios de vender carros. Vem um monte de coisa na cabeça, e quero esquecer das coisas erradas e partir para uma vida nova", planeja um engenheiro de 53 anos, que busca se livrar do alcoolismo com o tratamento.


'Barato' levou à descoberta


Em 1962, o americano Howard Lotsof, então com 19 anos e viciado em heroína, comprou a raiz de um traficante em busca de uma viagem ainda mais psicodélica. Acabou perdendo o interesse pelas drogas e, ao constatar o mesmo efeito nos amigos, patenteou na Holanda o uso da substância em tratamentos. A ibogaína altera os batimentos cardíacos, o que restringe o uso para pacientes com este tipo de problema. "Pesquisas mostram que a iboga tem um estímulo elétrico parecido com a fase REM [quando ocorrem os sonhos mais vívidos] do sono, mas acordado", explica Souza.
A raiz da salvação
A eficácia do medicamento animou também a ciência. No entanto, o argumento muda. A raiz é, sim, alucinógena, diz o coordenador da primeira pesquisa com base científica feita com a ibogaína no Brasil, o médico psiquiatra Dartiu Xavier da Silveira, do Proad (Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes) da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). Mas ele reconhece que o percentual de sucesso é realmente impressionante.
“Acompanhamos um grupo de 75 pessoas que passaram pelo tratamento com ibogaína. Destes, 51% largaram a droga de dependência, os melhores [tratamentos] têm 35%. Esse resultado foi bastante animador como preliminar. Mas vamos propor uma continuidade”, projeta Silveira que, com 35 anos de experiência no tratamento de dependentes, não costuma se impressionar com qualquer coisa.

Sobre o fato de algumas pessoas estarem se valendo do chá da raiz em tratamento com dependentes, e não da cápsula, Silveira faz uma ressalva. “Acho delicado: quando está lidando com um chá, não sabe a proporção dos componente, não controla dose. É contra-indicada para pacientes com problemas cardíacos”, alerta. Além disso, é desancoselhado o uso em pacientes com transtorno mental como a esquizofrenia.


"Papa da iboga"


Anwar Jeewa, considerado o papa da ibogaína exibe a raiz in natura, usada para infusão em água quente.
Anwar Jeewa, 53 anos, é um médico indiano radicado na África do Sul e considerado o “papa da iboga” por semear o conhecimento sobre a raiz. Jeewa, que há 16 anos se livrou de drogas como heroína e crack sem o uso da raiz, avisa: a ibogaína é a maneira mais fácil para interromper todo tipo de adicção.

Mas ele, fumante, diz que a raiz não se trata de uma cura para os dependentes químicos. “Muitas pessoas não deixam de usar o tabaco por que não querem. Mas se você tiver a consciência de querer largar o vício, a ibogaína te ajuda. Não é minha intenção largar o cigarro. Ibogaína não é cura, mas sim o primeiro passo de um tratamento”, vaticina o papa entre um cigarro e outro.
Jeewa não aceita o argumento de que a raiz é alucinógena, mas sim indutora de sonhos. “Você sonha por cinco minutos, no máximo, por noite. Ao tomar a iboga, você consegue sonhar 12 horas. Foi provado em pesquisas 'escaneando' o cérebro de pacientes, que este sonho renova a mente”, explica Jeewa.
Para o pesquisador da Unifesp, o Brasil poderia tomar medidas para colocar a ibogaína em circulação no mercado. “Precisa que se diminua este tipo de preconceito de trabalhar com substâncias alucinógenas. Qual o problema de se tratar uma criança com um remédio derivado da maconha? A discussão é muito acalorada. Para uso terapêutico, nos países de primeiro mundo, é banal [a pesquisa com alucinógenos]. Aqui fica com briga burocrática, coisa de idade média”, lamenta.

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quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Ibogaína o que é, história, química, efeitos e uso medicinal.

O que é a ibogaína?


 A ibogaína é um alcalóide indólico psicoativo derivado do caule da raiz de uma planta africana, a Tabernanthe iboga. Na África a raiz da planta é conhecida coloquialmente como “iboga” ou “eboka”. Contém aproximadamente 12 alcalóides diferentes, dos quais a ibogaína é apenas um. Outros, tais como a tabernatina ou a ibogamina, aparentam também ser psicoativos. Nos últimos anos tem-se notado cada vez mais a capacidade da ibogaína para o tratamento da dependência de drogas e do álcool. Estudos científicos e relatórios variados sugerem que uma única administração de ibogaína remove os sintomas da abstinência de substâncias e reduz o desejo de uso durante algum tempo após a sua administração. Para além disso, acredita-se grandemente que as propriedades psicoativas da ibogaína (em doses altas pode induzir um estado sonhador durante algumas horas) ajudam os toxicodependentes a compreenderem e reverterem o seu comportamento em relação ao uso de substâncias.

História


Um alcalóide indólico ligeiramente psicoativo derivado de uma planta africana - a droga em forma de planta - é usado por grupos indígenas há milénios. Os índios Bwiti, um grupo religioso da África Central, usam o caule da raiz da planta Tabernanthe iboga para uma variedade de propósitos sociais e religiosos, sobretudo como componente central do seu ritual de iniciação – uma intricada cerimónia de “renascimento” que dura 3 dias. Para se tornar membro do grupo é necessário completar esta cerimónia. Ambos os sexos são iniciados tipicamente entre os oito e os dezoito anos.
 A descoberta de que a ibogaína pode tratar a dependência de substâncias é normalmente atribuída a Howard S. Lotsof – um ex-toxicodependente que vive em Nova Iorque e experimentou ibogaína pela primeira vez em 1962. Lotsof experimentou a ibogaína crendo que era uma nova droga recreativa, mas 30 horas depois apercebeu-se subitamente de que não sentia falta da heroína, nem tinha vontade de a procurar. A experimentação casual subsequente por amigos toxicodependentes revelou que este efeito era comum a outros utilizadores.

Química 



Entre os cerca de uma dúzia de alcalóides indólicos complexos derivados da triptamina e encontrados na Tabernanthe iboga (da família das Apocynacea), a ibogaína é a sua substância alucinógena mais importante, e o principal composto psicadélico originário do continente africano. A extração dos alcalóides do caule da raiz resulta em puro hidrocloreto de ibogaína. A ibogaína, cuja denominação química é 12-metoxibogamina, é um inibidor da colinaesterase, uma enzima estimulante que afecta o sistema nervoso central. A molécula mostra a estrutura nuclear com dois anéis indólicos, comum à maioria das substâncias alucinógenas.

Efeitos


Em pequenas doses, assim como as folhas de coca na América do Sul, a iboga é ingerida pelos índios Bwiti para permanecerem acordados e alerta durante as grandes caçadas e viagens de canoa, as quais podem durar dois ou mais dias. Diz-se também possuir propriedades afrodisíacas. (Os frutos laranja-amarelados da T. iboga, do tamanho de azeitonas, são por vezes usados para tratar problemas de esterilidade nas mulheres).

Em quantidades maiores, a ibogaína é alucinógena. Causa náuseas e vómitos, à semelhança do peiote. A este nível, o utilizador entra num estado de transe intenso e profundo, onde o movimento fisíco é impossível. O transe é muito visual, e normalmente manifesta-se como uma longa viagem.

A este nível a ação da ibogaína divide-se em três partes. A primeira é um período de quatro a seis horas semelhante ao sonho, durante o qual se experimentam apresentações visuais e pensamentos relacionados com acontecimentos passados. A segunda é um período intelectual ou cognitivo, no qual essas experiências são avaliadas, e a terceira é um período de estimulo residual que eventualmente resultará em sono. É após o utilizador acordar que nota a falta de desejo de tomar ou procurar as drogas das quais estava dependente. Todavia, deve notar-se que as respostas à ibogaína são bastante variáveis, de acordo com as características individuais do utilizador.

As visões da ibogaína contêm invariavelmente muitos detalhes pessoais. Um artifício simbólico que parece ser frequentemente usado pela ibogaína é a dissimuação de problemas pessoais do tipo mundial, geralmente enredos políticos ou ecológicos que aparentam ameaçar o planeta.

Uso medicinal


Estudos sugerem que a ibogaína tem um potencial considerável no tratamento da dependência de heroína, cocaína, base-livre de cocaína (crack), metadona, e álcool. Existe também a indicação de que pode ser útil no tratamento da dependência do tabaco. Foi ainda sugerido que a droga pode ter um potencial considerável no campo da psicoterapia, sobretudo no tratamento dos efeitos do trauma e do condicionamento.

Uma única administração de ibogaína tem três efeitos típicos úteis ao tratamento da toxicodependência. Primeiro, causa uma enorme redução dos sintomas do síndrome de abstinência, permitindo uma desintoxicação relativamente indolor. Segundo, o desejo de usar a droga decresce notavelmente durante algum tempo após o consumo da ibogaína, geralmente uma semana a vários meses. Isto foi confirmado por estudos científicos. Finalmente, a natureza psicoativa da ibogaína parece ajudar muitos toxicodependentes a compreenderem e reverterem os problemas por trás da dependência.

A ibogaína pode administrar-se facilmente em forma de cápsula, e não causa dependência. A dose para uso terapêutico é geralmente cerca de 5 a 8 microgramas por cada quilograma de peso corporal da pessoa. É geralmente aplicada num só tratamento feito num ambiente clínico com monotorização médica apropriada e avançada, no qual aparenta ser segura. Enquanto que sem dúvida acontece que alguns indivíduos cessam permanentemente o uso das drogas após uma só dose de ibogaína, para muitos o tratamento deve ser considerado apenas como o componente inicial num programa completo de reabilitação.

Embora aprovada para testes clínicos (em seres humanos) para o tratamento da toxicodependência nos EUA nos princípios dos anos 90, problemas no apoio financeiro e outras questões atrasaram tanto o desenvolvimento da pesquisa da ibogaína que, até princípios de 2005, esta mantém-se não disponível para a maioria dos toxicodependentes no mundo inteiro.

Uso


Para a primeira experiência (para efeitos estimulantes, não psicadélicos) a dose média são duas a três colheres de chá para mulheres, e três a cinco para homens.

Tradicionalmente, o caule da raiz é raspado e secado até se transformar num pó de cor castanha-amarelada. Por vezes mistura-se com água e bebe-se, mas diz-se que a raiz é mais forte quando fresca. Normalmente não se mistura, embora alguns grupos a usem com marijuana (chamada "yama" ou "nkot alok").

Avisos


Em níveis excessivos a ibogaína causa convulsões, paralisia, e morte por paragem respiratória. Os níveis tóxicos estão relacionados com o peso corporal.

Quem está a considerar tomar ibogaína para o desenvolvimento pessoal e ainda não experimentou terapia, é importante saber que o uso da droga pode parecer atrativo simplesmente porque representa um tratamento que evita o processo psicoterapêutico formal. Se este é o caso, há o risco da ibogaína piorar os sintomas. Quando existem muitas sensações reprimidas, e para muitas pessoas de cultura ocidental isto acontecerá inevitavelmente, o uso das drogas psicadélicas pode invocar reações perigosas como mecanismo de defesa contra o aparecimento de sentimentos dolorosos. Isto pode resultar em crenças ilusórias ou neuróticas que persistem muito após a sessão terminar.

Também é importante saber que o uso exclusivo da ibogaína será provavelmente insuficiente para causar uma transformação pessoal profunda. A ibogaína dá às pessoas uma percepção mental de aspetos reprimidos pela psique, mas sem ligação emocional significativa.

Maiores informações sobre como fazer um tratamento seguro com Ibogaina: (19) 3844-8316




Ex paciente do IBTA (Instituto Brasileiro de Terapias Alternativas) escreve livro que ajuda usuário de drogas a entenderem e lutar com consciência contra este vício destruidor.


Tô a fim de parar é um livro fascinante e com certeza você que já teve qualquer problema com drogas vai se identificar e consequentemente ele aborda o tema de forma direta e realista.


Do seu envolvimento com droga até o tratamento libertador leia uma prévia.

"Fui batizado como Felipe de Oliveira, e ao longo dos anos recebi muito apelidos devido a vivência nas Ruas, o mais usual é derivado de Felipe com cocaína. Por aí você já deve imaginar qual foi meu maior problema.
A questão é que o nome é indiferente , poir quando eu era viciado nesta merda, perdi minha identidade, perdi meu poder de escolha, perdi minha felicidade, sem contar empregos e dinheiro. E digo merda mesmo, pois tanto faz se é droga, álcool, time de futebol, jogo, sexo, etc. Tudo me levou para o buraco e vou te contar, eu tinha o pacote completo."

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quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Novo blog

Brasileiros Estão Recorrendo à Ibogaína Para se Livrar das Drogas



Em 1962, um molecote norte-americano do Bronx descobriu acidentalmente os efeitos de uma misteriosa planta africana. Viciado em heroína, Howard Lotsof tinha apenas 19 anos. Depois de ingerir a tal planta e passar por uma longa viagem psicodélica de sete horas, ele notou que sua vontade de chafurdar nas drogas havia sumido consideravelmente. Irresponsável ou não, o sujeito não pensou duas vezes e administrou doses similares para os seus amigos também viciados. Mais uma vez, funcionou.


De lá pra cá, especialistas do mundo todo têm feito o mesmo. Estudos recentes demonstram a eficácia no uso da "Tabernanthe iboga", mais conhecida como ibogaína, para o tratamento do vício em drogas como heroína, crack, cocaína, maconha e até mesmo depressão, além de T.O.C. e outros vícios, como jogos de azar.

No Brasil, pesquisadores da Unifesp testaram a planta em 75 pacientes: no final do processo – que levou um ano –, 72% estavam longe dos entorpecentes. Considerando os tratamentos convencionais, estamos falando de algo extremamente relevante.

CRACK OU CRAQUE – SOMOS CAMPEÕES E RECORDISTA DE QUAL DESSES?

Somos considerados o país do futebol, acabamos de ganhar a Copa América e somos também reconhecidos por exportarmos craques para todos o...