terça-feira, 12 de junho de 2012

Jóia - Diamante em bruto








Os padrões Jóia indicam uma pessoa intelectual, o pensador.

Essas pessoas têm muitos talentos para a análise e o diálogo verbal. Os Jóia são os tipos que mais demoram para mudar.

Eles precisam analisar cada parte de qualquer coisa antes de aceitar e incorporá-la em sua cabeça. Quem poderá negar as qualidades duradouras do intelecto e da expressão pessoal?

Desde o começo dos tempos, esses atributos são os meios pelos quq,is se formaram as grandes civilizações e se distinguiram as grandes mentes.

O temperamento Jóia é sensível e inquisidor. Sua natureza intensa e objetiva permite que sua mente penetre nos mais íntimos desvãos da imaginação humana ou passe horas examinando as cores da asa de uma borboleta. Os Jóia são os observadores mais penetrantes do teatro da vida e em geral passam a vida procurando desvendar seus inúmeros mistérios.

Sua individualidade singular é bastante adequada para a solução dè problemas e para a criatividade mental. Muitas Vezes são filósofos, críticos e planejadores. São dotados de excelentes capacidades para a conversa, persuasivos e inspirados, podendo tornar-se grandes líderes. As vezes, o autocontrole e suas qualidades mentais dão-lhes a aparência de arredios ou presunçosos. Quando essas capacidades analíticas e verbais não são expressadas, os Jóia podem sentir-se frustrados e ansiosos.

Contudo, a personalidade do tipo Jóia continua sendo uma pedra angular da civilização. A compreensão e o bom senso com que contribuem para a sociedade os habilita a serem chamados de “rocha dos tempos”.

O PADRÃO JÓIA

Com um'pouco de prática, não é difícil identificar os padrões Jóia na íris. A presença de duas ou mais jóias numa íris desloca o comportamento para o temperamento analítico e verbal. Conforme aumenta o número e escurece a tonalidade das jóias, o comportamento característico do Jóia se torna mais forte.

O prazer do estímulo visual de um Jóia faz com que ele se sinta atraído pelos padrões emocionais e visuais da personalidade


do tipo Flor. Embora os tipos Jóia e Flor não falem a mesma língua eles se sentem atraídos um pelo outro para o aprendizado e o amor E um paradoxo bem interessante perceber que a maneira como falamos e nos comunicamos não é compatível com a maneira como aprendemos. Além do mais, o padrão mais difícil de aceitarmos e gostarmos é aquele a que pertencemos. De todos os padrões, o Jóia é o que mais sente dificuldade em aceitar-se e niudar.
Muito pouca gente tem um padrão Jóia puro, na população dos Estados Unidos é algo em torno dos quinze por cento.

“Existem muitos instrumentos para mudar o corpo e a mente. Um só ato de coração faz tudo isto. ”

terça-feira, 5 de junho de 2012

Depressão

A depressão é uma doença caracterizada por um estado de humor deprimido. A pessoa fica angustiada, desanimada, sente-se sem energia e uma tristeza profunda, ás vezes acompanhada de tédio e indiferença de que não tem sentimentos. As atividades normais do dia-a-dia passam na ao ter mais importância e a pessoa passa a encarar até as tarefas mais simples como se fossem um grande esforço. 
A vida perde a cor e a pessoa perde o interesse por tudo, inclusive seus hobbies preferidos, amigos e até o sexo. Há mudança do apetite ( que pode aumentar ou diminuir), alterações do sono ( sendo mais comum a insônia) geralmente a pessoa deprimida prefere ficar isolada, num lugar que possa ficar só. Assim, doença interfere com o trabalho e a vida da pessoa, podendo mudar até a maneira como individuo pensa/age.
A doença de manifesta quando há uma alteração na comunicação entre as células cerebrais, os neurônios, causando um desequilíbrio químico-fisiológico. Essa comunicação é realizada por substâncias chamadas neurotransmissores .No caso da depressão, são importantes duas dessas substancias: a serotonina e a noradrenalina. Elas estão envolvidas em todos os processos responsáveis pelos sintomas da doença. 
O tratamento da depressão, constituem basicamente em usar antidepressivos, psicoterapia ou associação dos dois, podendo causar sonolência, dependência ou até mesmo serem tomados o resto da vida.
Por outro lado, o tratamento com Ibogaina é totalmente eficaz, em 02 ou 03 sessões pacientes relatam a ausência da depressão, isso ocorre porque ela aumenta o GNDF hormônio esse que aumenta a serotonina, consequentemente o paciente sente um bem estar pleno, a Ibogaina não causa dependência ou sonolência, seu uso é totalmente seguro. 

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Zoo na Tailândia oferece massagem feita por elefantes


Um zoológico de elefantes na Tailândia está oferecendo aos visitantes o serviço de massagem realizada por um de seus animais.
A novidade no Maesa Elephant Camp, em Chiang Mai, surpreendeu os turistas mas parece estar fazendo sucesso.
Animais com até 3 toneladas fazem a massagem acompanhados por seus treinadores.
O parque é conhecido por realizar várias atividades com suas dezenas de elefantes, como pintura, futebol e jogo de dardos.
Em seu site, os donos do local explicam que "o povo tailandês tem um relacionamento especial com elefantes há anos", e que os treinadores do parque se aplicam em ajudar os elefantes a se acostumar com seres humanos.
Alerta
Entretanto a organização People for the Ethical Treatment of Animals (Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais ou PETA, na sigla em inglês) alerta que muitos parques de elefantes na Tailândia visam apenas agradar os visitantes e submetem os elefantes a treinamentos à base de tortura.
"Como o governo tailandês não tem uma regulamentação sobre o funcionamento desses parques, cabe ao turista ficar de olho na maneira como os elefantes são tratados", disse à BBC Brasil Jason Baker, da PETA Asia-Pacific, com sede em Hong Kong.
"O que queremos é que haja mais lugares que deixem os elefantes serem elefantes e não máquinas de fazer dinheiro." BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC. 

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Música pode ajudar circulação e coração, diz estudo


Pesquisadores da Universidade de Pávia, na Itália, afirmam que o tipo certo de música pode desacelerar o coração e abaixar a pressão sanguínea.
Músicas vibrantes como Nessun Dorma, de Puccini, que é cheia de crescendos e diminuendos, são melhores para ajudar na reabilitação em casos de derrames, de acordo com os estudiosos.
Melodias com ritmo mais acelerado aumentam os batimentos cardíacos, o ritmo respiratório e a pressão sanguínea. Já a música com ritmo mais lento gera o efeito contrário nos pacientes, segundo os pesquisadores.
A música já é usada em muitos hospitais britânicos por uma terapia barata e fácil de aplicar e também por gerar efeitos físicos perceptíveis no organismo, além de ter um impacto positivo no humor do paciente.
O estudo dos pesquisadores italianos foi publicado na revista especializada Circulation.
Respostas às músicas
O médico Luciano Bernardi e sua equipe de pesquisadores da Universidade de Pávia pediram a 24 voluntários saudáveis que ouvissem cinco faixas de músicas clássicas, escolhidas aleatoriamente, e monitorassem as respostas de seus corpos.
Entre as músicas escolhidas estavam a Nona Sinfonia de Beethoven, uma área de Turandot, de Puccini, a Cantata nº 169 de Bach, Va Pensiero, da ópera Nabuco, de Verdi, e Libiam Nei Lieti Calici, de La Traviata, também de Verdi.
Cada crescendo destas músicas, um aumento gradual do volume, "estimulava" o corpo e levava ao estreitamento dos vasos sanguíneos abaixo da pele, aumentando a pressão sanguínea e os batimentos cardíacos, além de provocar um aumento das taxas respiratórias.
Por outro lado, os diminuendos, diminuição gradual do volume, causavam o relaxamento, diminuindo os batimentos cardíacos e diminuindo também a pressão sanguínea.
"A música leva a uma mudança dinâmica e contínua - e previsível, até certo ponto - no sistema cardiovascular", afirmou Bernardi. "Essas descobertas aumentam nossa compreensão de como a música pode ser usada na medicina de reabilitação."
Música e silêncio
Os pesquisadores testaram várias combinações de música e silêncio nos voluntários e descobriram que as faixas que alternam entre ritmos rápidos e mais lentos, como óperas, parecem ser as melhores para a circulação e para o coração.
As árias de Verdi, que seguem frases musicais de dez segundos, parecem se sincronizar perfeitamente com o ritmo cardiovascular natural, de acordo com o estudo.
"Observamos grandes benefícios (do uso da música) para pessoas que sofreram derrames ou ataques cardíacos. O poder da música é simplesmente incrível", afirma Diana Greenman, diretora executiva da organização Music in Hospitals.
A instituição de caridade britânica especializada em levar música ao vivo a hospitais, asilos e casas de repouso, foi criada logo depois da 2ª Guerra Mundial para ajudar os veteranos feridos.
"Já observamos, em pesquisas anteriores, um estado emocional positivo, que pode ser desencadeado ao ouvir música, e que pode ajudar sobreviventes de derrames", disse um porta-voz da associação britânica especializada em tratamento de derrames, Stroke Association.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Um outro jeito de curar

Um outro jeito de curar
Mais suaves e nada invasivas, as terapias alternativas roubam clientes da medicina oficial. Mas ainda tÍm muito a explicar
A medicina convencional, baseada na alopatia, no combate aos sintomas e em intervenções de modo geral agressivas ao organismo do paciente, está aos poucos perdendo a sua posição hegemônica nos países ocidentais. Surpreendida pela revolução comportamental que varreu o Ocidente nas últimas décadas do século XX, questionando vários dos princípios iluministas que regem a cultura européia – e seus herdeiros nas Américas –, a medicina convencional passou a dividir espaço com a homeopatia, a acupuntura, a ioga, a meditação e dezenas de outras práticas terapêuticas não-invasivas, quase todas de origem oriental, antes confinadas entre nós ao terreno do curandeirismo.

Chame-se a isso de medicina alternativa ou complementar, integrativa ou holística, a verdade é que algo está mudando numa área vital para as pessoas: a manutenção da saúde. E a tendência de mudança não reflete apenas o interesse dos indivíduos por tratamentos mais suaves e com menos riscos de efeitos adversos. Há aí também indícios de uma abertura em direção a um novo paradigma científico, cujo impacto na maneira de o homem lidar com a medicina, com as doenças e com sua própria vida promete ser avassalador.



A velocidade com que as coisas estão acontecendo espanta. Atualmente, 75% das escolas de medicina dos Estados Unidos oferecem cursos de especialização em terapias alternativas ou desenvolvem estudos sobre o tema. Calcula-se que metade dos 270 milhões de americanos costuma recorrer a algum tipo de tratamento não-convencional, o que representa um enorme fator de pressão sobre os prestadores de serviços de saúde. Sem falar nos lucros de um mercado que se constrói à margem da medicina convencional e que já movimenta 30 bilhões de dólares por ano nos Estados Unidos. É o próprio governo americano, através do Instituto Nacional de Saúde (NIH), um órgão equivalente ao Ministério da Saúde no Brasil, que comanda um mutirão de pesquisas para medir a eficácia dessas terapias. Na Inglaterra já há hospitais formados apenas por homeopatas e o Canadá acaba de tornar-se o primeiro país das Américas a reconhecer a medicina tradicional chinesa como especialidade médica e a autorizar a formação regular de profissionais nessa área.

O fenômeno se repete no Brasil, ainda que em menor escala. O país possui cerca de 14 000 médicos homeopatas, 48 vezes mais do que há duas décadas, quando a homeopatia foi reconhecida como especialidade médica pela Associação Médica Brasileira. Mais de 5 000 médicos se dedicam à acupuntura no país, outra terapia alternativa só há pouco elevada à condição de especialidade médica. Da mesma forma, sob o pretexto de debater a humanização da medicina, cresce o número de médicos alopatas, formados à luz da medicina oficial, que promovem reuniões discretas e encontros públicos nos quais as terapias alternativas são apresentadas como métodos substitutivos de tratamentos baseados em drogas e cirurgias. “Está na hora de admitirmos que existem outras formas de curar doenças”, diz a cardiologista Diana Ribeiro Dantas, que coordenará o próximo encontro, a ser realizado em Natal, no mês de junho.

O adjetivo holístico é, com certeza, o que melhor expressa a natureza desses novos tipos de cura. O holismo é uma teoria que vê o homem como um todo indivisível, impossível de ser explicado como se seus componentes físico, psicológico e espiritual pudessem existir separadamente. A medicina holística é, assim, a antítese do modelo biomédico, mecanicista, que se concentra no estudo isolado das partes da “máquina” humana e dos processos químicos específicos que a fazem funcionar. Diante de um doente qualquer, um terapeuta holístico subestimará a classificação da doença, voltando a atenção para o estilo de vida do doente, suas relações sociais, seu estado emocional, sua alimentação. Esse processo de interação com o paciente faria toda a diferença. As entrevistas demoradas, um traço marcante da medicina alternativa, transformam consultas simples em verdadeiras sessões de terapia psicológica nas quais laços de confiança e afeto unem o doente ao terapeuta.

As principais terapias holísticas compõem o repertório de recursos da medicina tradicional chinesa e da medicina ayurvédica, da Índia, com seus sistemas inspirados no taoísmo e no hinduísmo. A grande exceção é a homeopatia, criada pelo médico alemão Samuel Hahnemann no século XVIII. A rápida expansão de todas elas, no entanto, só foi possível depois que algumas descobertas da ciência, no século XX, proporcionaram outro tipo de sustentação às idéias holísticas.

“As teorias da física quântica, dos sistemas auto-organizadores e da psicologia transpessoal demonstraram, com as próprias ferramentas da ciência cartesiana-newtoniana, que somos parte de algo mais vasto que os nossos organismos”, afirma o neurocirurgião fluminense Francisco di Biase. Ele é um dos autores do livro Science and 
The Primacy of Consciousness (A ciência e a primazia da consciência), em parceria com especialistas americanos em física quântica e psicologia transpessoal, ainda inédito no Brasil. O grande aval foi dado pela teoria quântica, ao demonstrar que as unidades subatômicas da matéria são abstratas e podem se apresentar ora como partículas, ora como ondas. Tais padrões dinâmicos, segundo a teoria, formam as estruturas estáveis que constituem a matéria e lhe conferem o aspecto sólido, no nível macroscópico, que percebemos a olho nu. Ou seja: tudo o que enxergamos, inclusive nossos corpos, seria resultado da condensação de energias, padrões dinâmicos imateriais. Uma explicação muito semelhante à cosmovisão de antigas doutrinas místicas.
“É bobagem”, rebate o neurofisiologista Renato Sabbatini, da Unicamp. “Os princípios da mecânica quântica só se aplicam ao mundo subatômico e não existe nada que comprove efeitos quânticos na consciência e nas estruturas macromoleculares.” Verdade? “Sim, mas só em parte”, treplica o indiano Harbas Lal Arora, doutor em física pela Universidade de Waterloo,

A medicina holística movimenta 30 bilhões de dólares por ano nos EUA

no Canadá, e terapeuta holístico com atuação em hospitais de Fortaleza. O próprio Einstein, autor da equação que demonstra que a matéria é energia condensada, no último ano de sua vida, segundo Harbas, admitiu a existência de formas de energias sutis que ainda não podem ser medidas diretamente mas que são muito poderosas. Tais energias, deduz Harbas, manifestar-se-iam, entre outras formas, como emoções, sentimentos, vontades e intuições. E seus efeitos no corpo poderiam ser mensurados por meio de mudanças nas ondas cerebrais, nos ritmos respiratório e cardíaco e nas secreções glandulares. “São energias que atuam no nível subatômico. Seus campos transcendem as limitações do espaço, do tempo e das energias físicas. E elas têm extrema relevância nos estados de doença, saúde e bem-estar”, diz Harbas.

Ao espetar agulhas em pontos estratégicos do corpo, um acupunturista chinês se propõe desbloquear as trilhas, conhecidas como meridianos, por onde fluiria a energia vital, o chi. Um médico convencional dirá que ele apenas estimula pontos especiais do sistema nervoso capazes de provocar a liberação, pelo cérebro, de endorfinas, neurotransmissores de ação sedativa cujas moléculas se assemelham às da heroína. Já a homeopatia, aos olhos da medicina convencional, não conta com explicações plausíveis. A tese homeopata parte do princípio de que qualquer mal pode ser curado por uma substância vegetal ou mineral que produza em um homem são o mesmo sintoma da doença (exatamente o oposto do que faz a alopatia), mas, nesse caso, utiliza-se apenas a quintessência do princípio ativo, ou seja, a sua energia.

“Medicina alternativa é apenas o nome politicamente correto para o que normalmente chamamos de fraude”, diz Leon Jaroff, ex-editor da revista americana Discover, especializada em ciência. O rápido crescimento da medicina alternativa e a livre prática de suas modalidades, de fato, trazem embutido o risco do surgimento de picaretagens ou, no mínimo, de esquisitices como a urinoterapia, que consiste em o paciente beber a própria urina, um excremento rico em toxinas. Só que, de um lado, há doutrinas orientais com milhares de anos de eficácia. E, de outro, até defensores ferrenhos da medicina alopática admitem que as terapias holísticas produzem, sim, um benefício, mesmo que não exatamente por causa de suas propriedades intrínsecas.

“O que funciona é o efeito placebo”, afirma Renato, numa referência aos resultados obtidos com grupos de controle em pesquisas de medicamentos alopáticos. Tais indivíduos, tratados com substâncias sem ação específica sobre os sintomas da doença, como pílulas de farinha e açúcar, acabam apresentando sinais de melhoria simplesmente por suporem estar recebendo o remédio real. “A crença do paciente no tratamento é fundamental e sabe-se, hoje, que ela responde por 50% da eficácia de qualquer medicamento, inclusive antidepressivos”, diz Renato.

“Está na hora de admitir que há outras maneiras de tratar as doenças”

O assunto ganhou tamanha importância no meio científico que o NIH promoveu, em novembro passado, um painel com cientistas das principais universidades americanas com o único propósito de debater a adoção de placebos na rotina médica. Seria um meio de evitar o uso excessivo ou desnecessário de drogas. “O efeito placebo é uma conseqüência da participação do estado psíquico na cura do paciente, o que nos leva a inferir que a saúde física resulta do bem-estar psicossomático. Infelizmente essa interrelação entre corpo e mente é praticamente desprezada na medicina convencional”, afirma Harbas.

Holistas como o psicólogo Giulio Vicini, membro da equipe que implanta, no Senac de São Paulo, um curso de graduação em medicina tradicional chinesa, e a especialista em alimentação e educação Hildegard Richter prevêem que a medicina do futuro será totalmente “vibracional”, baseada nas energias sutis e nos processos psíquicos. Mas, a médio prazo, o que se espera é uma composição entre sistemas médicos divergentes. “A medicina acadêmica e a medicina alternativa não são antagônicas, mas complementares”, lembra o homeopata paulistano Antonio César Ribeiro Deveza da Silva. O único receio de boa parte dos terapeutas holísticos é que a medicina oficial acabe assimilando as terapias alternativas, adaptando-as ao modelo biomédico e restringindo seu exercício aos médicos. “Isso desfiguraria por completo aspectos terapêuticos que são parte de um sistema coerente”, afirma Eduardo Alexsander Amaral de Souza, terapeuta oriental e reichiano no Rio de Janeiro.

Pistache 'reduz riscos de problemas cardíacos', diz estudo


 
Pistaches
Pistaches podem ter um papel central em uma dieta balanceada
Um estudo da Universidade Estadual Penn, dos Estados Unidos, afirma que comer um punhado de pistache por dia pode baixar a taxa de colesterol e suprir a necessidade de antioxidantes normalmente encontrada em verduras e frutas de cores vivas.
Comer entre 40 e 85 gramas de pistache por dia "diminuiu o risco de doenças cardiovasculares, por diminuir significativamente os níveis de colesterol (LDL), e reduziu significantemente as proporções de lipoproteínas", de acordo com a pesquisadora Sarah K. Gebauer, que apresentou o estudo no encontro Biologia Experimental, em Washington, na segunda-feira.
Os participantes do estudo passaram duas semanas se alimentando com a Dieta Média Americana, que consiste de 35% de gorduras e 11% de gorduras saturadas.
Em seguida, testaram três dietas diferentes durante quatro semanas, sempre com um intervalo de duas semanas entre elas.
Variantes
As três dietas são variantes de um regime popular para a redução de colesterol: uma sem pistache, com direito a 25% de gordura e 8% de gorduras saturadas; a segunda com 42 gramas de pistache por dia, além de 30% de gorduras e 8% de gorduras saturadas; e por último, 85 gramas de pistache por dia, além de 34% de gorduras e 8% de gorduras saturadas.
Os exames de sangue verificaram então os níveis de colesterol no sangue de cada participante, após cada dieta.
O resultado foi que as 42 gramas de pistache reduziram o volume total de colesterol no sangue em 8,4%, e o chamado colesterol ruim (LDL), em 11,6%
O estudo mostrou ainda que as lipoproteínas de de densidade não-alta (Não-HDL) caíram em 11,2%. Esse tipo de lipoproteínas é considerado um indicador confiável sobre os riscos de doenças cardiovasculares.
Diferença
"Ficamos satisfeitos em constatar uma diferença entre as duas doses de pistache sobre a lipoproteína, porque parece que são o pistache que está provocando os efeitos e que ele atua de forma dependente da dose", disse Gebauer.
Os pesquisadores analisaram ainda os impactos das dietas sobre os níveis de LDL oxidizado e de antioxidantes no sangue.
"Queríamos ver se o aumento dos níveis de antioxidantes provocado pelo pistache poderia reduzir inflamações e oxidação", afirmou Gebauer.
O pistache contém mais luteína (normalmente encontrada em verduras escuras), beta caroteno (formador da vitamina A) e gama tocoferol (a principal forma de vitamina E) do que outras nozes.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Técnicas de ressuscitação rápidas podem reduzir mortes por infarto, diz SBC


Cerca de 250 mil brasileiros morrem por ano vítimas de parada cardíaca ou cardiorrespiratória


SÃO PAULO - Técnicas de ressuscitação aplicadas por profissionais da saúde ou cidadãos comuns podem ajudar a reduzir um número preocupante: todos os anos, morrem cerca de 250 mil brasileiros vítimas de parada cardíaca ou cardiorrespiratória.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), que inaugura nesta semana na capital paulista o Centro de Treinamento e Simulação em Saúde para profissionais da área médica e leigos, o infarto é a principal causa de morte entre a população.
Segundo o coordenador do centro, Manoel Fernandes Canesin, a ressuscitação deve ser feita imediatamente após o ataque e aplicada por leigos que estiverem próximos à vítima e saibam fazer a massagem cardíaca. “O caminho é muito longo entre o começo e o fim [do atendimento] e deve começar nos primeiros dois ou três minutos em que o indivíduo perde a consciência ou sente dor”, afirma.
Canesin destacou o papel dos primeiros socorros, mesmo quando aplicados por quem não tem formação médica. “O papel do leigo nesse momento inicial, com a massagem cardíaca, é fundamental. A cada minuto que passa, a chance de sobrevivência é 10% menor. Temos de encurtar esse tempo ao máximo. Se passarem 5 minutos, a chance de sobrevivência é muito pequena. E é isso que vamos ensinar no centro de treinamento”, explica.
O coordenador ressaltou que o infarto ocorre principalmente em pessoas a partir de 35 anos e pode começar com uma simples dor no peito que se irradia pelo braço esquerdo. O médico alerta que quem estiver próximo deve telefonar para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), no número 192. “Se [a vítima] perder a consciência, quem estiver ao seu lado deve chamar por ela, acionar o Samu e começar a fazer a massagem até o suporte chegar com a ambulância”, diz Canesin.
O diretor de Promoção à Saúde Cardiovascular da SBC, Dikran Armaganijan, explicou que a entidade promove cursos como esse há 11 anos, mas resolveu montar um espaço fixo em São Paulo porque a demanda está crescendo e também porque mais de 70% da aulas ocorrem na capital paulista, apesar de a SBC ministrar os cursos em outros Estados.
O espaço conta com salas e auditório para aulas teóricas e práticas, com manequins eletrônicos nos quais os alunos podem treinar identificação de pulso, parada respiratória e cardíaca, além de fazer a massagem cardíaca. Eles também aprendem como usar desfibriladores para restauração dos sinais vitais.
“Por sermos pioneiros, treinamos aproximadamente 20 mil profissionais nestes 11 anos. Por ano, são 1,5 mil alunos”, afirma Armaganijan. A SBC oferece cursos para médicos que atuam em áreas hospitalares, de recuperação de crianças e capacitação de leigos para a atuar em grandes concentrações, como aviões, transportes coletivos, estádios e espaços públicos em geral.
Segundo Armaganijan, as empresas, por exemplo, precisam ter pelo menos uma pessoa treinada para cada 100 funcionários. A demanda pelos cursos aumentou porque a população cresceu, envelheceu e o número de indivíduos que podem ter um episódio agudo de infarto aumentou. 

terça-feira, 29 de maio de 2012

Pesquisa com 11 atletas confirma a ação anti-inflamatória das massagens


Alexandre Gonçalves, de O Estado de S. Paulo
 SÃO PAULO - A massagem tem uma ação muito parecida com a dos tradicionais anti-inflamatórios e é eficaz na reabilitação de músculos que sofreram lesões. É o que mostra um estudo divulgado nesta quarta-feira, 1, pela revista Science Translational Medicine.
O fisioterapeuta Ricardo Luchetti, que há mais de 20 anos aplica a técnica - Ernesto Rodrigues/AE
Trabalhos anteriores comprovavam os efeitos práticos da massagem, mas nenhum desvendava as complexas reações bioquímicas que explicam por que ela funciona. “Há consenso de que massagem produz bem-estar”, afirma Simon Melov, do Instituto Buck, nos Estados Unidos. “Agora, temos base científica para explicar como ela atua.”
Normalmente, o esforço físico produz lesões nas fibras dos músculos que levam à processos inflamatórios. Os cientistas descobriram que a massagem estimula a produção de sinais químicos que diminuem a inflamação, de um modo análogo à atuação de vários fármacos.
Ao mesmo tempo, a massagem estimula a geração de mitocôndrias, pequenas estruturas que funcionam como verdadeiras usinas de energia dentro da célula. Desta forma, a prática também contribui para acelerar a reconstrução de tecidos musculo-esqueléticos afetados por exercícios físicos ou doenças.
Segundo o estudo, bastariam 10 minutos de massagem para produzir um efeito benéfico perceptível.
“Os benefícios da massagem podem ser úteis para um amplo grupo de indivíduos que inclui idosos, pessoas que sofrem de lesões músculo-esqueléticas e pacientes com doença inflamatória crônica”, pondera Mark Tarnopolsky, principal autor do estudo e cientista do Departamento de Pediatria e Medicina da Universidade McMaster, em Ontário, no Canadá. “Esse estudo fornece evidências científicas confiáveis de que terapias de manipulação, como a massagem, podem ser integradas com sucesso à prática médica.”
O experimento também derrubou uma crença muito difundida: a de que a massagem diminuiria a dor por ajudar a eliminar substâncias como o ácido lático, que causam incômodo depois do esforço físico. “Apesar de não ter efeito sobre os metabólitos musculares (como o ácido lático), a massagem diminui a produção do fator inflamatório, mitigando o estresse celular da fibra muscular”, aponta o artigo, que contou com a participação de 11 atletas voluntários.
O mesmo texto recorda que terapias complementares, como a própria massagem, a acupuntura e a quiropraxia se tornam cada vez mais comuns no cotidiano das pessoas, especialmente como formas de diminuir a dor. Daí a necessidade de estudos que determinem a razão da sua eficácia.
Na prática. O fisioterapeuta Ricardo Luchetti utiliza a massagem e a quiropraxia para tratar pessoas com dores há mais de 20 anos. Sua especialidade são as dores na coluna.
Ele ficou contente ao saber que o estudo comprova a eficácia do seu trabalho. “De fato, é bastante evidente o efeito da massagem na diminuição do processo inflamatório”, aponta Luchetti.
Só nos Estados Unidos, 18 milhões de pessoas recorrem a massagistas todos os anos.

Acupuntura em peixes' ajuda a dar sabor ao sushi no Japão


Técnica facilita transporte de peixes como atum e pargo ainda vivos


Uma empresa japonesa de logística está comercializando uma técnica que usa acupuntura em peixes para melhorar o sabor de pratos como sushi e sashimi.
O método, chamado Kaimin Katsugyo, usa acupuntura para paralisar peixes como o atum e o pargo e assim facilitar seu transporte ainda vivos.
A técnica foi desenvolvida há dez anos por Toshiro Urabe, um ex-carpinteiro de 52 anos que trabalhou na área de distribuição de pescados e hoje é presidente da empresa de logística, a Osakana Kikaku.
Urabe disse à BBC Brasil que a técnica permite manter o peixe fresco durante o transporte.
"Restaurantes de sushi que não disponham de tanques especiais para manter os peixes vivos nos estabelecimentos podem receber o pescado ainda vivo numa simples caixa de isopor e prepará-lo diante dos clientes", afirmou.
Transporte
O peixe recebe uma simples picada de agulha para paralisar o seu centro nervoso e passa então a respirar muito pouco.
A possibilidade de paralisação do peixe sem o uso de substâncias químicas é ressaltada pela empresa da província japonesa de Oita, que já patenteou a técnica no Japão e nos Estados Unidos.
Com o método, disse Urabe, é possível transportar peixes vivos de avião por longas distâncias, algo que é muito comum no Japão, onde se pagam altos valores por peixes saboreados no sushi ou no sashimi.
Sem o método, o transporte aéreo, por exemplo, é mais difícil, porque exige uma bomba de ar motorizada para o suprimento de oxigênio, disse Urabe.
Segundo ele, uma alternativa à bomba é o uso de oxigênio sólido, em que há a necessidade de uma reação química com a água para liberar o oxigênio, algo também considerado inadequado por envolver substâncias químicas.
Urabe disse que a técnica despertou grande interesse na feira sobre peixes e frutos do mar Japan International Seafood Show, realizada esta semana em Tóquio. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

REMÉDIOS SÃO VENENOS


REMÉDIOS SÃO VENENOS
Janeiro 2003

Por 
Fernando Travi,

A humanidade vem sendo enganada há milhares de anos por feiticeiros, curandeiros e charlatões com suas poções, extratos,pílulas e outros métodos de "cura". A ideia de que algo exterior ao organismo pode curar uma "doença" revela todo o desconhecimento sobre a natureza da saúde

. Os remédios usados por curandeiros e pela medicina tradicional não passam de ilusões. A razão é simples: o princípio de que os remédios "curam" é falso.
Remédios não curam ninguém, só adoecem.
E as doenças nãodeveriam ser curadas porque são a própria cura - já que a recuperação da saúde é um processo fisiológico natural que nãopode ser substituído por qualquer meio externo.
Curar-se
é tão natural quanto a reprodução, a digestão e o crescimento. O que se convencionou chamar de "doença", tal comoa febre, a dor, a inflamação e a infecção, é, na maioria das vezes,um processo de eliminação de toxinas e de reparação realizado pelo organismo para recuperar a saúde.
O processo de cura é sempre desagradável. E isso é perfeito e natural.
Não podemos ser recompensados pelos nossos erros. Quando alguém respira ar poluído, come alimento impróprio, ingere álcool, remédios, fica irritado, preocupado, ou seja, ataca sua saúde, certamente adoecerá. Após semanas, meses ou anos, os resultados serão reumatismos, infecções, câncer etc. Ninguém adoece sem motivo. Se há um efeito, há uma causa. E a causa é sempre um ambiente inadequado à vida e maus hábitos. Ora, quando se procura curar por meio de um remédio se está tentando eliminar o sintoma sem eliminar a causa. É uma tentativa charlatanesca de anular a "lei da causa e efeito".Se alguém ingeriu álcool e está bêbado, somente parando de ingerir álcool poderá curar-se. Os remédios apenas suprimem o sintoma, areação orgânica benéfica de autocura.
Os remédios contêm princípios ativos que, na verdade, são venenos ativos: provocam feitos colaterais e reações adversas que são sinais de envenenamento.


 [... doenças iatrogênicas...]
Tudo o que não é alimento é veneno. Se queremos sobreviver e ter saúde, devemos somente ingerir alimentos - e não remédios. O que o organismo não pode digerir e assimilar precisa ser eliminado. Quando algumas dessas substâncias se combinam quimicamente com as células, essas terminam morrendo.
Todos os remédios, sem exceção, são venenos.
A grande maioria das doenças modernas é doenças iatrogênicas, isto é, frutos da ingestão de remédios que aparecem anos após o "tratamento" com essas substâncias. Os remédios fazem tão mal às pessoas saudáveis quanto fazem aos doentes - já que as mesmas leis válidas para uma pessoa saudável também valem para os doentes.
Eles não deixam de ser venenos simplesmente porque foram receitados e sempre fazem mal, não importa a quantidade.
Quando alguém diz que o remédio atua sobre o organismo não entende que, na verdade, ele não está curando ninguém. Esses efeitos são decorrentes da reação do corpo a essas substâncias. Não é o remédio que é anti-inflamatório ou anticancerígeno. Quem inflama e desinflama, quem produz um tumor e reabsorve esse tumor é o organismo. O corpo não é suicida. Ele faz o melhor para manter a vida e a saúde.
Tomar remédio para eliminar um sintoma é interromper um processo natural e saudável de cura que, mais tarde, o organismo precisará retomar.
 As mortes com sofrimento decorrem da prática de drogar o doente.
A velha e confiável aspirina é um veneno mortal e está proibida na Inglaterra para quem tem até 16 anos - já destruiu a saúde de milhares de crianças em todo o mundo. O Interferon, que, nadécada de 80, era anunciado como a "cura do câncer", foi mais um fracasso; a talidomida, testada por mais de três anos, aleijou milhares. Isso para não falar dos antibióticos, que acabam com nossa imunidade e, como diz o próprio nome, são "antivida".
A maioria dos remédios que estavam em uso há 20 anos já não são usados porque são "ineficientes". Não há esperança de que a cura de alguma doença apareça dos remédios.
 A saúde não é fruto de remédios, vacinas ou qualquer outra substância externa ao corpo.
Ela é fruto de bons hábitos de vida e de um ambiente amigável.
[ ... alimentação equilibrada + atividade física regular... ]
Os remédios geram muita riqueza para seus fabricantes, mas escravizam e matam seus usuários.
Nada substitui o poder curativo exclusivo do organismo.
Os remédios são a herança tardia dos caldeirões dos feiticeiros e curandeiros disfarçada de prática científica.

Fonte:Revista Super Interessante – SUPERpolêmica Ideias que desafiam o senso comum – edição 184 – janeiro 2003 – pág. 86 –

Alívio na ponta da agulha


A acupuntura, terapia milenar chinesa, conquista o devido respeito e é aplicada até no reino vegetal


Cristiana Vieira - O Estado de S.Paulo
Cada vez mais, a consciência de que é preciso cuidar do corpo, da alma e da mente agrega novos adeptos às chamadas terapias alternativas, cuja maior referência é a acupuntura. Pudera, a milenar terapia chinesa é conhecida como o tratamento mais antigo do planeta. Trata desde distúrbios energéticos até as chamadas doenças orgânicas, sem impedir a associação a qualquer outro tipo de terapia.
Para a cultura chinesa, as doenças são causadas pelo bloqueio da circulação de energia e, como consequência, geram desequilíbrios energéticos entre meridianos e órgãos. Com a acupuntura, é possível equilibrar a circulação energética, estimulando determinados pontos do corpo - que são "marcados" ao longo de linhas chamadas meridianos.
Não são só as agulhas que podem ser manipuladas em uma seção de acupuntura. Os meridianos podem ser estimulados por meio dos dedos, calor, cor, esparadrapo e até pela respiração, consideradas as formas mais comuns.
Para sentir os resultados, é preciso seguir o tratamento à risca. "Se demorou 15 ou 20 anos para tirar o corpo do lugar, não pense que vai curá-lo em duas sessões", dispara o presidente da Associação Médica Brasileira de Acupuntura e do Departamento de Acupuntura da Escola Paulista de Medicina, Marcius Mattos Ribeiro Luz.
Claro que há exceções. Em casos de cólicas menstruais, por exemplo, a acupuntura pode até funcionar para aliviar a dor momentânea. Mas quando a paciente quer realmente acabar com a cólica, o tratamento pode durar seis meses, dependendo da fase em que está. "Se a paciente entender o que tem de ser feito, não precisará fazer a manutenção durante seis anos."
Para o presidente da Sociedade Brasileira de Psicologia e Acupuntura (Sobrapa), Belvo Ferraz da Silva, o indivíduo deveria começar a acupuntura desde a concepção, para que a criança possa nascer em melhores condições física, psíquica e mental. Depois, deve mantê-la por toda a vida.
Enquanto certas pessoas têm pavor à agulha, outras encontram nessa delicada e poderosa "varetinha" a solução para suas dores ou angústias. Segundo Luz, a acupuntura trata cerca de 100 patologias. Ele explica que o adoecimento tem três fases: energética, funcional e orgânica. "O chinês acredita que o corpo foi feito para ensinar o espírito. Ou o espírito aprende, ou o corpo padece", filosofa.
Claro que ninguém diz que a acupuntura vai curar as doenças. Mas, segundo Luz, se estiverem na fase funcional e energética, a cura é bem mais provável, porque a terapia chinesa "tira a energia" até de um tumor.
NOVAS TÉCNICAS 
Para o chinês, é a energia que forma a matéria. Sendo assim, se está no homem, está na planta e também pode estar no animal - sempre baseado nos mesmos meridianos e pontos. Em animais, são usados truques para que não se mexam, como amarrar suas patas, de forma que não corram o risco de se machucar. "No Jockey Club, quando os cavalos veem o acupunturista chegar, já ficam deitados, esperando a agulha", conta Luz.
O "descobridor" da medicina vegetal é o ex-professor da Santa Casa de Misericórdia e presidente da Associação Brasileira de Acupuntura, Evaldo Martins Leite, de 80 anos - sendo 50 dedicados à prática. Ele fez uma analogia entre planta, animal e homem, e iniciou as pesquisas em 1970. Cinco anos depois, fez uma apresentação sobre o tema em um congresso realizado em Buenos Aires.
Nas plantas, os pontos são estimulados com pregos, agulhas ou alfinetes - em áreas de inserção dos galhos no tronco, ramos e raízes - com a finalidade de deixá-las mais "saudáveis". Leite tem uma pesquisa esboçada para tratar feijão por meio da acupuntura, além de outra sobre frutos. E ainda lhe restam dois sonhos. O primeiro é descobrir como a acupuntura pode atuar na produção de células-tronco de adultos. E o segundo é usar a terapia milenar para promover o equilíbrio ecológico, de forma que a planta cresça e acelere o reflorestamento.
Já quando o assunto é estética, o cardiologista Gabor Tomas Fonai é contundente. Para ele, essa história de emagrecer com acupuntura é enganação: a pessoa tem de fazer dieta, exercícios e contar com a terapia chinesa para harmonizar o todo. "Tratamento estético existe, mas não é cirurgia plástica", destaca. Ele admite que uma ruga desaparece na hora, como um passe de mágica. Mas não é isso que vai rejuvenescer a pessoa. O que ocorre é que, se o músculo fica fraco, cai. Ao ser estimulado, se fortalece e é tonificado.
Formado em medicina clínica, cardiologia e terapia intensiva pela Santa Casa de Misericórdia, Fonai aplica a acupuntura desde 1985 e garante que a terapia pode reverter até quadros de AVC (acidente vascular cerebral), quando intervém na urgência do quadro agudo.
A autora do livro Acupuntura no Esporte (Phorte Editora), Suzete Colo Russetto, que é educadora física, fisiologista e membro do Centro de Acupuntura e Terapias Alternativas, usa a acupuntura em atletas, estimulando os pontos para lhes dar energia e melhorar sua performance. O resultado é melhora da flexibilidade, capacidade aeróbica, tônus muscular e da recuperação pós-exercício.
ESCOLHA DO PROFISSIONAL
O presidente da Sociedade Brasileira de Psicologia e Acupuntura (Sobrapa), Belvo Ferraz da Silva, fala dos três perfis de "terapeutas". O primeiro é o imigrante chinês, como Liu Pai Lin, um dos introdutores da Medicina Chinesa do Brasil. Depois, cita o grupo de técnicos formado por pessoas que só precisam ter o segundo grau completo para ingressar em um curso do gênero. E, por último, os universitários da área de saúde. "Acredito que será uma prática multiprofissional. Não existe um país em que a acupuntura seja restrita aos médicos", diz.
Na Associação Brasileira da Acupuntura, há cursos exclusivamente para profissionais da saúde. Mesmo assim, segundo dados da entidade, há cerca de 40 mil acupunturistas - desses, cerca de 25% são médicos por formação.
O cardiologista Gabor Tomas Fonai enquadra-se na ala que defende a prática exclusiva pelos médicos, e explica: um paciente que apresenta dor de cabeça, por exemplo, pode ser vítima de uma dor simples ou de um sintoma de enxaqueca, intoxicação alimentar e até de um tumor cerebral. "Se o diagnóstico não for preciso e a pessoa demorar para descobrir, quando chegar ao neurologista já pode ser tarde", enfatiza. "O problema dos não-médicos é a incapacidade de fazer um diagnóstico", completa.
Em 2002, o Conselho Federal de Psicologia regulamentou a prática para psicólogos. O presidente da Sobrapa diz que os profissionais têm alcançado resultados interessantes, pois, ao mesmo tempo em que a pessoa cuida do emocional, melhora a aparência e a energia, conseguindo outros benefícios. "O diagnóstico é importante, mas é preciso enxergar a pessoa como um todo. O que levou a vítima a ter um infarto, por exemplo, fica esquecido", enfatiza Gabor. 

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Acupuntura e hipnose ajudam fumantes a deixar o cigarro



Estudos apontam melhoras na eficácia de tratamentos, mas ainda há questões pendentes


A acupuntura e a hipnose podem ajudar fumantes a largar o cigarro, confirma uma pesquisa que revisitou 14 estudos do assunto. Os cientistas publicaram as conclusões noAmerican Journal of Medicine e disseram que o que ainda restam são questões relativas à eficácia desses métodos e à comparação deles com outros modos de combate ao vício.
Pacientes, porém, ainda preferem os tratamentos tradicionais para abandonar o vício - Agência Estado
Agência Estado
Pacientes, porém, ainda preferem os tratamentos tradicionais para abandonar o vício
De acordo com Mehdi Tahiri, da Universidade de Montreal, no Canadá, um dos líderes da equipe de pesquisadores, os métodos são alternativas para fumantes determinados a largar o cigarro. Em geral, os fumantes tentam o tradicional - adesivos de nicotina, medicamentos e assessoria comportamental. "Mas há quem não esteja interessado em remédios. Nesses casos, acho que deveríamos recomendar acupuntura e hipnose como opções", afirma.
Os pesquisadores descobriram que alguns estudos mostram que fumantes submetidos à acupuntura apresentaram um índice três vezes maior de abandono do cigarro entre seis meses e um ano que os que não utilizaram esse tratamento. Com a hipnose, aqueles que passaram por algumas sessões também tiveram mais sucesso.
Não há porém, certezas quando à taxa de sucesso dessas técnicas nos estudos avaliados, embora haja uma tendência de que os tratamentos melhorem as possibilidades de que o fumante pare de fumar.
Um estudo feito em 2008 promoveu sessões de acupuntura a laser em 258 fumantes aponta que 55% dos que foram submetidos ao tratamento deixaram de fumar em seis meses. Apenas 4% dos fumantes que não foram tratados com a técnica abandonaram o vício.
Já uma pesquisa de 2027 considerou o tratamento de acupuntura convencional em torno da orelha, área comumente associada a estímulos para que o paciente pare de fumar. Apenas 9% dos que se submeteram às sessões pararam de fumar nos seis meses seguintes, ante 6% dos que não fizeram o tratamento. Ou seja, uma taxa de sucesso discrepante do estudo anterior.
Apesar das dúvidas, Tahiri disse que há uma "tendência" nos benefícios da acupuntura e da hipnose. Ainda há que se fazer pesquisas, por exemplo, sobre quantas sessões são necessárias, ou quais técnicas são as mais eficazes. Outros estudos, porém, mostram que os fumantes ainda preferem os métodos convencionais aos tratamentos alternativos.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

CRESCE NÚMERO DE PACIENTES DE TERAPIAS ALTERNATIVAS DO SUS


O número de pessoas que usam procedimentos da medicina não convencional, como acupuntura, Tai Chi Chuan, fitoterapia e homeopatia, aumentou entre 2007 e 2008 no Sistema Único de Saúde (SUS). Também cresceu o investimento nas técnicas medicinais alternativas. Dados do Ministério da Saúde revelam que foram feitos 216.616 procedimentos de acupuntura em 2008, ante 97.240 no ano anterior, representando aumento de 122%. As práticas corporais, como Tai Chi Chuan e Lian Gong, registraram aumento de 358% no mesmo período – foram 27.646 práticas em 2007 e 126.652 em 2008.
Em 2006, o Ministério da Saúde criou a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) por meio de portaria do Ministério da Saúde em 2006, que autorizou terapias alternativas no SUS e uniformizou procedimentos para a prestação desses serviços feitos na rede pública municipal. Com isso, aumentou ainda o número de municípios que oferece algum tipo de terapia alternativa: em 2004 eram 230 cidades e, em 2008, 1.340.
Entre 2000 e 2008, o Ministério da Saúde aumentou em 383% o investimento em consultas homeopáticas, passando de R$ 611.367 para R$ 2.953.480. No mesmo período, o investimento em acupuntura cresceu 1.420%, subindo de R$ 278.794 para R$ 3.960 120. Este ano, o ministério vai financiar a produção de seis medicamentos fitoterápicos à base de alcachofra, aroeira, cáscara sagrada, garra do diabo, isoflavona da soja e unha de gato.
Agora, o Ministério da Saúde quer priorizar a difusão de informações sobre essas técnicas para pacientes, gestores e profissionais de saúde. “Já temos um número 0800 que presta informações sobre os procedimentos, suas indicações e contraindicações, mas precisamos divulgar mais e incentivar mais ainda o uso dessas terapias. A OMS (Organização Mundial de Saúde) recomenda há anos a inclusão das práticas tradicionais e o uso de plantas medicinais, por exemplo”, disse a coordenadora do PNPIC, Carmem De Simoni.
Dentro do programa há dezenas de terapias incluídas em cinco áreas distintas: a Medicina Tradicional Chinesa (práticas corporais, shiatsu etc.), acupuntura, homeopatia, fitoterapia, termalismo social e crenoterapia (uso de águas minerais de forma complementar a tratamentos de saúde) e medicina antroposófica (que busca o conhecimento do ser humano considerando sua relação com a natureza, sua vida emocional e sua individualidade).
Na cidade do Rio há atualmente 64 unidades que oferecem algum tipo de serviço de medicina não convencional desde 1992. Entre 2007 e 2009, quando 296 mil pessoas foram atendidas nas unidades de saúde, houve um aumento de 120% de beneficiados. Segundo a gerente de Práticas Integrativas Complementares da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil, Cristina Barros, a maior parte dos usuários recorre aos medicamentos homeopáticos e a procura por fitoterápicos está aumentando.
“Queremos dar ênfase à promoção da saúde e no nosso caso esses tratamentos são sempre complementares aos programas que temos. O paciente com diabetes, por exemplo, é encaminhado para o serviço de massagens nos pés, enquanto o hipertenso geralmente vai para serviços de atividades físicas, como o tai chi chuan, e o idoso com dor recebe indicação do tratamento de auriculoterapia, que é anti-inflamatório”, disse Cristina.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Esclarecendo a Homeopatia


Esclarecendo a Homeopatia


Grande incompreensão existe a respeito da especialidade médica denominada Homeopatia, sendo confundida, pela maioria das pessoas, com a Fitoterapia, que é a utilização de plantas medicinais no tratamento de doenças, que se assemelha mais ao tratamento convencional do que ao modelo homeopático, como veremos a seguir.

Desde a Grécia Antiga, a Medicina possui duas correntes terapêuticas, fundamentadas no princípio dos contrários e no princípio dos semelhantes. Em consequência do princípio dos contrários surgiu a chamada “Alopatia” (Enantiopatia) e a própria Fitoterapia, que buscam suprimir os sintomas das doenças com substâncias (sintéticas ou naturais) que atuem “contrariamente” aos mesmos (“anti-”) (Ex: antiinflamatório para a inflamação, antiácido para a acidez, antidepressivo para a depressão, antitérmico para a febre, etc.).

Baseando-se no princípio dos semelhantes, em 1796 o médico alemão Samuel Hahnemann criou a Homeopatia (tratamento através de substâncias que causam sintomas “semelhantes” aos da doença), apoiando-se na observação experimental de que toda substância capaz de provocar determinados sintomas numa pessoa sadia pode curar estes mesmos sintomas numa pessoa doente. Contrariamente ao que se pensa, a Homeopatia é um sistema científico definido, com uma metodologia de pesquisa própria, apoiada em dados da experimentação farmacológica dos medicamentos em indivíduos humanos (sadios), reproduzidos ao longo dos séculos.

médico homeopata tem como finalidade encontrar um medicamento que foi capaz de causar nos indivíduos sadios sintomas semelhantes (“homeo”) aos que se desejam combater nos indivíduos doentes, estimulando o organismo a reagir contra a sua enfermidade. As ultradiluições das substâncias (medicamento dinamizado) são utilizadas com o intuito de diminuir o poder patogenético das mesmas, evitando uma possível agravação dos sintomas quando se administram doses fortes de uma substância que causa sintomas semelhantes aos do paciente, de forma análoga às doses infinitesimais da imunoterapia clássica.

Cada medicamento homeopático experimentado nos indivíduos humanos (sadios) provoca uma série de sintomas (mentais, gerais e físicos), que devem ser semelhantes aos sintomas do indivíduo doente, para conseguirmos trazê-lo de volta ao estado de saúde. Em vista disso, torna-se indispensável o conhecimento dos sinais e sintomas objetivos e subjetivos do paciente, a fim de podermos encontrar o medicamento que mais se lhe assemelhe. É por isso que o médico homeopata se interessa por particularidades individuais, considerado estranho por quem não entenda o modelo homeopático.

Assim sendo, é imperioso realizar um interrogatório abrangente e minucioso, no qual o médico homeopata busca compreender a totalidade sintomática característica do indivíduo, manifesta na forma de ser e reagir frente ao meio e às pessoas que o cercam. Tudo que diga respeito ao paciente exprime o estado de sua vitalidade, desde os conteúdos imaginários e fantásticos, passando pelos sonhos, sensações, sentimentos e pensamentos, incluindo as características gerais e físicas que o caracterizam. O médico homeopata espera que o paciente expresse os seus sofrimentos físicos, psíquicos e emocionais de forma espontânea, sincera e detalhada, a fim de que num clima de compreensão recíproca entre médico e paciente possa-se desenvolver o trabalho de equipe na busca do medicamento correto (individualizado).

Para isso ocorrer, torna-se fundamental ao paciente e aos que o acompanham a observação constante do seu modo de pensar, sentir e agir, buscando entender as causas profundas que o fizeram adoecer e renovando em si mesmo o diálogo interior na prática do ensinamento grego: “conheça-te a si mesmo”. Devemos frisar que o entendimento íntimo do ser humano é um trabalho difícil e incomum, mas pode ser adquirido de forma gradativa segundo o esforço que cada um empregue nessa tarefa de auto-análise, estando nesse conteúdo de “conflitos”, geralmente, o fator desencadeante para a instalação de grande parte das doenças e enfermidades humanas.

Em vista desse grau de complexidade do ser humano (equilíbrio bio-psico-sócio-espiritual), que deve direcionar a escolha do medicamento homeopático individualizado, o tratamento pode ser mais ou menos demorado, considerando-se também a gravidade e a duração da enfermidade.

Para os sintomas físicos, com os quais estamos mais familiarizados segundo a medicina convencional, devemos observar todas as particularidades ou modalidades que os tornam característicos a cada indivíduo: tipo de dor ou sensação; localização e irradiação; época e hora de surgimento; fatores de melhora ou piora; sintomas ou sensações concomitantes; etc.

Quanto aos sintomas gerais, que representam as características generalizantes do organismo e que se relacionam aos vários sintomas melhorando ou agravando-os, devemos valorizar as seguintes modalidades: posições ou movimentos; temperatura, clima ou estação do ano; condições atmosféricas e do tempo; comidas e bebidas; transpiração, eliminações, evacuações; etc.

A grande importância dada por Hahnemann aos sintomas mentais, ou seja, às características relacionadas ao pensar e ao sentir, ao caráter e à moral, mostra a compreensão ampla que ele tinha do binômio doente-doença, por abordar um tema (psicossomática) que apenas recentemente começa a ser valorizado pela medicina convencional. São esses os sintomas mais difíceis de serem relatados, por constituírem um plano mais importante da individualidade e por delatarem nossas “limitações” e “fraquezas” (suscetibilidades) que, por defesa, buscamos esconder a todo custo. No entanto, esses mesmos sintomas estão diretamente relacionados aos desequilíbrios fisiológicos (sistema integrativo psico-neuro-imuno-endócrino-metabólico) que predispõem o surgimento das diversas classes de doenças ou enfermidades (“mente sã em corpo são”).

Na escolha do medicamento individualizado para o binômio doente-doença, a Homeopatia Unicista procura abranger com um único medicamento a totalidade característica dos sintomas, buscando na compreensão íntima do indivíduo assuscetibilidades mentais, gerais e físicas que o fazem adoecer. Importa frisarmos que a Homeopatia não é inócua, podendo causar sérios danos ao organismo quando mal empregada, devendo-se evitar a automedicação pouco criteriosa.

É de fundamental importância que se observe o aparecimento de qualquer mudança significativa após a ingestão do medicamento, em todos os níveis (mentais, gerais e físicos), anotando-se as suas características particulares, época de surgimento, duração, intensidade, etc. Algumas vezes, podem ocorrer reações passageiras (agravação inicial dos sintomas, retorno de sintomas antigos, episódios febris benignos, eliminação ou exoneração através da pele, das secreções ou por vias naturais, etc.), indicando que o organismo está reagindo na busca de um equilíbrio e, por isso, devem ser respeitadas. Vale ressaltar que, quando ocorrerem, essas reações benéficas são breves e acompanhadas de uma melhora do quadro geral, tornando-as muitas vezes imperceptíveis. O surgimento de sintomas novos e incomodativos que antes não existiam, além das reações intensas e prolongadas, devem ser comunicados ao médico, de forma análoga aos efeitos adverso-colaterais do tratamento convencional.

Com esses breves esclarecimentos, desejamos auxiliar os indivíduos a compreenderem aspectos básicos do modelo terapêutico homeopático, familiarizando-os com conceitos e condutas diversas do modelo terapêutico alopático ou convencional.

Para finalizar, lembramos que segundo a compreensão homeopática do processo saúde-doença a verdadeira cura não significa o simples desaparecimento deste ou daquele sintoma em si; ela requer que o doente tenha atingido um ótimo estado de equilíbrio geral, físico, emocional e psíquico:

“No estado de saúde, a força vital imaterial, que dinamicamente anima o corpo material, reina com poder ilimitado e mantém todas as suas partes em admirável atividade harmônica, nas suas sensações e funções, de maneira que o espírito dotado de razão que reside em nós possa livremente dispor desse instrumento vivo e são para atender aos mais altos fins de nossa existência”. (Samuel Hahnemann, Organon da arte de curar, § 9)


Autor: Dr. Marcus Zulian Teixeira - www.homeozulian.med.br

CRACK OU CRAQUE – SOMOS CAMPEÕES E RECORDISTA DE QUAL DESSES?

Somos considerados o país do futebol, acabamos de ganhar a Copa América e somos também reconhecidos por exportarmos craques para todos o...